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Bairrada // Oliveira do Bairro  

Oliv. Bairro: Alameda passa do papel à realidade por 5 milhões

A Alameda da cidade de Oliveira do Bairro – que liga o quartel dos bombeiros à escola Secundária – vai passar do papel à realidade. Na quinta-feira, o relatório técnico que propõe a pré-intenção da adjudicação, pelo valor de cerca de 5 milhões, à empresa Victor e Almeida, da Mamarrosa, foi votado por maioria, com a abstenção dos vereadores centristas.

Grande dia

“Um momento alto para o concelho de Oliveira do Bairro”, referiu o presidente da Câmara, Mário João Oliveira. “É um dia grande para Oliveira do Bairro”, reforçou o edil, lamentando que “esta oportunidade não tenha ocorrido mais cedo, uma vez que pessoas, com responsabilidade políticas, todas ligadas ao CDS/PP, tentaram tudo por tudo para inviabilizar o andamento deste projecto. Foram cinco as acções judiciais, quatro das quais estão arquivadas”.

Mais valia

Já Henrique Tomás, vereador do PS, deixou claro que o Partido Socialista nunca se opôs à realização da obra. “Entendemos que é uma mais valia para o concelho, mas esperamos que efectivamente as obras tenham o seu percurso normal, porque pensamos que será uma obra de referência e de grande vulto”. “Queria deixar aqui um voto de felicitações, porque efectivamente esta obra estava sempre a ser adiada sucessivamente e quando for concluída, naturalmente que melhorará e tornará mais chamativa a nossa sede do concelho, que é Oliveira do Bairro”, referiu Henrique Tomás.
Abstenção. Jorge Mendonça, vereador do CDS/PP, recordou que “a obra, em quase cinco anos de exercício, é aquilo que nós conhecemos numa sessão da Assembleia Municipal do mandato anterior, que foi indicado como um esboço”. “Não posso dizer que conheço a obra, mas nessa assembeia não me opus à obra”. No entanto, Jorge Mendonça acredita que “a obra vai alterar a face do concelho. Mas nós não estamos a falar de obras, mas de um relatório que não conheço”. “Melhor seria que esta deliberação pudesse ser só assunto de uma reunião extraordinária”, acrescentou.
“Sobre o documento que vamos votar sei tanto quanto zero. Vou abster-me porque não sei do que é que estamos a falar”, argumentou.
Às dúvidas de Jorge Mendonça, Carlos Ferreira, vereador do PSD, garantiu que “este tipo de empreitadas estão sujeitas ao tribunal de contas” e que “confia nos técnicos que estão na Câmara Municipal”.
Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt