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Bairrada // Mamarrosa // Oliveira do Bairro  

Tribunal indefere perícia médica a filha de advogado assassinado

O Ministério Público (MP) recorreu da decisão do Tribunal de Aveiro de indeferir a perícia médica à filha de Cláudio Mendes, morto a tiro pelo sogro, em 2011, no parque da Mamarrosa.
Celso Mendes, irmão da vítima, disse que o recurso do MP pretende que “o tribunal tome uma decisão informada”, uma vez que a Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) a classificou como “uma criança em risco”.
O tio da criança alega que esta se encontra “enclausurada, aquartelada e sequestrada pelos avós maternos, e também pela progenitora”, a juíza Ana Carriço.
Em março, os pais do advogado Cláudio Rio Mendes apresentaram uma queixa-crime na Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra contra a ex-mulher da vítima, e filha do homicida, acusando-a de quatro crimes, incluindo um de falsidade de testemunho, por alegadas falsas declarações prestadas pela magistrada à Polícia Judiciária, no próprio dia do homicídio.
Em causa está ainda um crime de ofensa à memória de pessoa falecida agravado, e dois crimes de ofensa à integridade física, na modalidade de ofensa do corpo e de ofensa à saúde.
Os pais de Cláudio Rio Mendes acusam a juíza de, antes do homicídio, ter dado um murro na cara da vítima e de a magistrada estar a “violentar gravemente” a saúde dos queixosos, ao “impossibilitar a fixação de um regime de visitas à neta”.