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Bairrada // Oliveira do Bairro  

Quarteto furta oito bicicletas elétricas que valem mais de seis mil euros

Quatro indivíduos encapuzados assaltaram as instalações da Bisilop, em Oiã, na noite da última segunda-feira, dia 14, levando oito bicicletas elétricas. O furto está avaliado em mais de seis mil euros. Nos últimos 11 meses, este estabelecimento já foi furtado três vezes. Todos os furtos deixaram prejuízos avultados que levam o seu proprietário, Pedro Silva, a explicar que vai deixar de comercializar este tipo de veículos de duas rodas, optando por concentrar o seu negócio apenas nos carros sem carta. “Não vale a pena continuar a investir neste ramo de negócio, pelo que vou deixar de vender estas bicicletas elétricas aqui em Oiã e concentrá-las no meu outro stand em Viseu, que fica localizado nas proximidades da GNR.” “Aí estão seguras”, desabafa.
Pedro Silva conta que os indivíduos terão permanecido dentro da empresa cerca de uma hora e conseguiram ultrapassar barreiras que “nunca pensei que fossem capazes de escalar, nomeadamente uma parede com cerca de 3,5 metros”.
O empresário explica ainda que “uma vez no interior das instalações, após arrombarem três portões, ainda rebentaram com alguns sensores do sistema de alarme e depois de forma camuflada, como se pode visionar nas imagens, levaram as bicicletas”, acrescentando que “acredita que as pessoas envolvidas no furto pudessem, eventualmente, conhecer as instalações e que no exterior estivessem mais indivíduos ou uma carrinha para transportar as oito bicicletas”.

Seguro. Pedro Silva diz ter seguro, no entanto, não sabe quanto tempo este demorará a pagar os prejuízos e se irá pagar a totalidade. “Até aqui não tenho tido problemas com os seguros, mas não posso esquecer que este já é o terceiro assalto”, afirma, numa altura em que, agora, só pensa em arranjar os portões, a rede, os sensores do alarme e outros estragos que os indivíduos fizeram.
Fonte da GNR confirmou ao Jornal da Bairrada estarem a ser feitas diligências no sentido de identificar os indivíduos.
Até agora, tirando o sistema de videovigilância, não existem testemunhas oculares.
Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt