É a quarta geração do programa “Escolhas”, direccionado ao reforço da coesão social e promoção da inclusão social de crianças e jovens, alegadamente provenientes de “contextos socioeconómicos mais vulneráveis”.
Das 17 candidaturas aprovadas na região, apenas uma é de Vagos, o que acontece pela primeira vez. Fica a dever-se à perseverança da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural (EPADR), promotor do projecto “Escol(h)as em Boa Hora”, que engloba vários parceiros.
Santa Casa da Misericórdia de Vagos, Centro de Novas Oportunidades da Boa Hora (a funcionar na escola), Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Vagos, Associação Boa Hora, Agrupamento de Escolas de Vagos e Núcleo Empresarial de Vagos (NEVA) fazem parte do consórcio. A entidade gestora do projecto, que é transversal, será a Santa Casa, a quem foi entregue o montante da comparticipação estatal, 186 mil euros.
Com a duração de três anos (Janeiro de 2010 a Dezembro de 2012), o projecto, que envolve 126 adolescentes e jovens por ano, abarca as vertentes da inclusão escolar e educação não formal, inclusão digital (tecnologias da informação e comunicação), empreendedorismo e capacitação.
De acordo com Fernando Santos, presidente da EPADR, é intenção englobar no mesmo programa escolas, associação de âmbito social, Juntas de Freguesia e também a Câmara Municipal. “São elas, afinal, que conhecem e estão mais próximas da realidade”, referiu aquele docente, destacando que os alunos da Escola que moram na residência e que preenchem os requisitos exigidos, já participaram em cursos TIC, nomeadamente hora do conto, actividades teatrais e de dança, motivação, ténis de mesa e natação.
Para este mês, estava previsto arrancar com actividades de crianças. Passeios com visitas, fins-de-semana fora e jantares temáticos, também fazem parte do programa, e terão lugar depois das aulas ou no decorrer das interrupções lectivas.
Eduardo Jaques/
Colaborador