O primeiro-ministro disse, em Cantanhede, na quarta-feira, 25 de julho, que sabíamos, há um ano, que o caminho para sair da crise seria difícil mas hoje, que o estamos a percorrer, sabemos que é de facto difícil mas “temos de passar por este processo”. À chegada aos Paços do Concelho de Cantanhede, Pedro Passos Coelho não escapou aos insultos e vaias da manifestação da CGTP, Fenprof e Sindicato de Professores da Região Centro. Passos Coelho não falou com os manifestantes, antes preferiu ouvir a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, que abafava o ruído de fundo. Já no salão nobre da Câmara, onde presidiu à sessão solene comemorativa do feriado municipal, Passos Coelho valorizou as medidas tomadas pelo atual governo. “Se o que estamos a fazer é para sairmos desta crise forte, então devemos valorizar aquilo que conseguimos fazer bem, porque sabemos que quanto mais percorrermos este caminho, mais perto ficamos de superar essa emergência.”
Para o primeiro-ministro, “o exemplo de Cantanhede é muito importante no contexto que estamos a viver. Se este município queria ser centralidade, se queria criar emprego, se queria oferecer melhores condições aos que aqui vivem, tinha de se abrir, mostrar que as suas capacidades podiam competir com as dos outros. Se tivéssemos uma visão mais fechada, nunca conseguíamos alcançar, como em Cantanhede, um resultado tão importante.”
A visita do primeiro-ministro a Cantanhede terminaria no recinto do Parque Expo-Desportivo de S. Mateus, onde procedeu à inauguração da Expofacic, “um certame que tem hoje, por direito próprio, uma posição destacada a nível nacional”, frisaria o autarca João Moura.
A Expofacic decorre até 5 de agosto.