Jorge M., natural de Aguada de Baixo, mas a residir em França, que conduziu, durante alguns anos, com uma carta falsa que adquiriu por 800 euros, mas que sempre pensou ser verdadeira, foi condenado, na última sexta-feira, ao pagamento de 1400 euros. O tribunal deu como provada a acusação da prática dos crimes de falsificação de documento e de condução ilegal.
O arguido, em tribunal tinha confessado que, depois de ter chumbado duas vezes no código, não resistiu à tentação e adquiriu uma carta falsa, mas que lhe foi vendida “como se fosse verdadeira, ou seja, a polícia não detetaria a falsificação”. E foi isso que aconteceu, durante alguns anos. “Fui mandado parar em França e ninguém reparou em nada, até mesmo em Portugal a Brigada de Trânsito mandou-me parar e não disse nada.” No entanto, Jorge M. acabaria por ser intercetado em Oliveira do Bairro.
A pena a que Jorge M. foi condenado vai ao encontro do que o advogado de defesa Paulo Abrantes pediu, ou seja, uma pena de multa.