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Desporto // Tribuna de Honra  

Valonguense é o único sobrevivente na Taça Distrito de Aveiro

A lei do mais forte prevaleceu na 4.ª eliminatória da Taça de Aveiro. A LAAC esteve duas vezes em vantagem, mas acabou por perder (3-2) no terreno do Cucujães. Os aguadenses mereciam mais.
O Mourisquense, em Lourosa, na casa do líder da 1.ª Divisão, vendeu cara a derrota, acabando por perder pela margem mínima (1-0).
A outra equipa do concelho de Águeda presente na prova, o Valonguense, cometeu a proeza de eliminar em casa o Paivense (1.ª Divisão), sendo agora o único representante bairradino na Taça Distrito de Aveiro. A equipa de Paulo Rui venceu por 3-2.
2-Na primeira de oito finais para muitas das equipas, o Mourisquense recebe o líder Lourosa. O outro candidato, a Sanjoanense, deixou nas Sobreirinhas, dois pontos. Os Pilatos apenas perderam uma vez em casa, venceram quatro e empataram por oito vezes. A divisão de pontos será o cenário para uma equipa que já leva 10? Não se afigura um jogo fácil para o Lourosa.
Depois da luta travada na temporada passada pelo título de campeão da 2.ª Divisão, Calvão volta a reencontrar o Fermentelos. A equipa da casa está numa posição complicada na tabela classificativa (está em penúltimo lugar apenas com 15 pontos) e tem poucas probabilidades de se manter entre os grandes do futebol distrital aveirense.
Por seu turno, o Fermentelos não está muito melhor, também ele mergulhado na zona de descida de divisão. O jogo é de capital importância para as duas equipas, mais para a de Fernando Silva, pois tem mais pontos (24) e ainda tem uma réstia de esperança na luta pela manutenção.
O Mealhada, muito melhor posicionado, recebe o aflito Alba B. Se a equipa de Tó Miranda mantiver a bitola exibicional dos últimos jogos, é claramente favorita, cujo objetivo é reforçar ainda mais a atual 8.ª posição.
O Águeda joga no terreno do Mansores, adversário que vem de duas vitórias consecutivas e que começa a respirar melhor, pois está no 10.º lugar, uma posição que lhe poderá dar a permanência, embora dependente das relegações da segunda e terceira divisão. Poderão descer nove equipas. Os Galos não se têm dado muito bem nos últimos jogos fora, o empate tem sido voz corrente, será que consegue mais um ponto em reduto alheio?

II DIVISÃO

SÉRIE C.1-Na reta final do campeonato, onde a luta pela subida está confinada a duas equipas, o líder Famalicão joga na casa emprestada do Aguinense. Trata-se de um dérbi, como tal não há favoritos antecipados. Não se prevê um jogo fácil para o conjunto de Mário Júlio que, caso ultrapasse o seu vizinho, fica quase com o caminho aberto para a tão desejada subida de divisão, que lhe foge nas últimas épocas, pois na última jornada recebe o Sosense.
O outro candidato, o Oiã, joga em casa com o Paredes do Bairro, último da classificação, que não lhe deve colocar grandes obstáculos na garantia de uma vitória. E a equipa de José Carlos Tentativa também não pode facilitar, pois na última ronda joga na casa do vizinho Águas Boas.
Para a LAAC, 3.ª classificada, matematicamente, ainda é possível ser segunda, lugar que lhe dá acesso à poule. Os aguadenses jogam no terreno do Sosense e têm boas probabilidades de serem bem sucedidos.
Requeixo e Carqueijo são duas das equipas que medem forças pelo 4.º lugar, sucedendo o mesmo no prélio entre Luso – CRAC. A posição pertence nesta altura à equipa de Rui Patrício.
Serão dois jogos onde, por certo, haverá muita adrenalina. Quem joga em casa tentará tudo para somar os três pontos em disputa. Preveem-se jogos bastante equilibrados.
O Mamarrosa, a única equipa do campeonato que ainda não ganhou em casa, é anfitrião do vizinho Águas Boas. Um dérbi sem o sal e pimenta de outros tempos, mas sempre de resultado incerto.
O mesmo se aplica no dérbi do concelho de Anadia entre Couvelha e Ribeira/Azenha. Os Ribeirenses empataram na sexta-feira Santa em casa com o CRAC, em jogo em atraso da 16.ª jornada. (1-1).