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Avelãs de Cima: Domingo há Feira das Barraquinhas

Está aí a 10.ª edição da Feira das Barraquinhas de Avelãs de Cima. Este evento, já tradicional na paróquia, realiza-se domingo, dia 26, próximo da Igreja Matriz e da residência paroquial.
Mais uma vez, o evento visa angariar fundos para as obras em curso da Casa da Côdea (na foto), que já se encontra alvorada. No entanto, o padre Vitor Gabriel Santos admite que ainda será necessário angariar mais fundos para poder acabar a obra.
“Faltam as massas, rebocar, fechar com alumínios, pintar, assim como colocar as madeiras, pisos, louças sanitárias e mobiliário. Para isso, temos de angariar mais umas dezenas de milhares de euros”, adianta.
Nestes tempos difíceis, o pároco sabe que a população sente cada vez maior dificuldade em ajudar e que são estes eventos que acabam por permitir angariar fatias maiores para fazer avançar as obras.

Barraquinhas e almoço. Nesta 10.ª edição, tal como em anos anteriores, as três mordomias da Igreja vão estar presentes, prevendo-se um almoço onde não vai faltar o frango de churrasco, porco no espeto, filhoses e doces tradicionais, sopas e crepes, feijoada, rojões e leitão assado.
Assim, no restaurante improvisado, com mesas e bancos corridos, os participantes vão poder desfrutar dos vários petiscos.
Também à semelhança de anos anteriores, vão estar presentes várias barraquinhas, onde será possível comprar diversos artigos: produtos da horta; pão e bolos; artesanato; bric-à-brac; vinhos; animais vivos; plantas; charcutaria e produtos tradicionais.
A novidade é que, este ano, estas “barraquinhas” vão funcionar em antigos carros de bois, provenientes ainda de muitas casas da freguesia. Uma forma de aliar a cultura, as raízes populares a este evento mais social e recreativo.
A feira volta a ser feita com a prata da casa, com muito trabalho voluntário, onde o espírito de partilha está sempre presente.
Embora a crise, as crescentes dificuldades económicas das famílias e o desemprego possam ensombrar esta edição, o pároco faz votos para que haja uma mobilização e adesão massiva da comunidade ao evento.
Durante esta semana, nos vários lugares da paróquia, têm sido recolhidos todos os bens que vão estar à venda.
“É sempre um dia muito animado porque, no fundo, é o maior convívio da paróquia e as pessoas gostam de se encontrar, confraternizar e passar um dia agradável”, refere o pároco.
Agora, é aguardar que o S.Pedro (padroeiro da paróquia) também não seja tão caprichoso e permita um dia de sol para que muita gente venha comprar os produtos generosamente oferecidos pelas populações.
A animação estará a cargo de um grupo de crianças do concelho de Águeda.
Refira-se ainda que esta construção ascende a várias dezenas de milhares de euros.

Catarina Cerca
catarina@jb.pt