CDS e PSD não se entendem por causa da Feira do Cavalo

Jorge Pato, vereador da oposição do CDS/PP, garantiu na última reunião de Câmara, que decorreu, na penúltima quinta-feira, na Palhaça, que caso o seu partido vença as eleições acabará de imediato com a realização da Feira do Cavalo. Segundo o autarca, “a FIACOBA, que integra a Feira do Cavalo, hoje, está descaracterizada, resumindo-se a espetáculos musicais e pouco mais do que isso”. Por isso, “caso o CDS ganhe as eleições não haverá Feira do Cavalo, nem touradas. O nosso caminho é outro”. No entanto, Mário João Oliveira, atual presidente e recandidato ao terceiro mandato, disse ficar “satisfeito pela clareza das opções do CDS que acabaria com a Feira do Cavalo”, sublinhando que “nós até vamos reforçar essa componente, uma vez que virão públicos diferentes, pelo que vamos inovar, persistir e engrandecer a feira”.
Mário João Oliveira explicou ainda que a Câmara promoveu descontos, como forma de incentivar a ida das empresas. “Descontos em cima de descontos, ao ponto de um stand com 3 metros por 3 metros, custar para os associados da ACIB 100 euros”, explicou, justificando ainda que “uma vez que as empresas de grande dimensão não estiveram presentes, a feira só poderá ser mais popular e diversificada”.
O vereador do PS, Henrique Tomás, também se queixou que “a FIACOBA está um pouco descaracterizada em relação ao próprio objetivo”. “O setor da indústria tem muito poucos expositores, embora pareça que a Câmara não tenha culpa”.