Uma mulher, de 25 anos de idade, empregada comercial, residente em Macinhata do Vouga, Águeda, foi detida, após denúncia anónima, pela Polícia Judiciária de Aveiro, por estar fortemente indiciada pela prática dos crimes de homicídio e de profanação e ocultação de cadáver.
A suspeita deu à luz uma menina, tendo o parto ocorrido num quarto de banho existente na casa onde habita. Após a expulsão do recém-nascido na sanita, colocou-o sobre uma toalha na qual o embrulhou, dirigindo-se, em seguida, ao exterior da habitação, onde o depositou numa fossa sética bem como os restos placentários.
No local, a brigada de investigação da Polícia Judiciária de Aveiro pediu ajuda aos bombeiros de Águeda para removerem o cadáver do bebé que estava na fossa, transportando-o à morgue de Aveiro para a realização da autópsia, da qual se desconhecem ainda os resultados.
A mulher terá agido por ter medo de perder o emprego no local onde trabalhava, um minimercado.
A suspeita, que tem outras crianças (dois e seis anos), de relacionamentos diferentes, vivia na casa dos pais, e após ter sido ouvida pelas autoridades judiciárias competentes, durante duas tardes, ficou impedida de estar com os menores. Assim como, fica impedida de continuar a trabalhar e a residir no concelho de Águeda e vai ter que se apresentar periodicamente na autoridade policial da sua nova área de residência.