Demorou quase cinco anos a construir, depois de uma empreitada “difícil”, que chegou a pôr em risco a conclusão da obra, destacou o presidente da câmara, Silvério Regalado, na cerimónia inaugural do novo espaço cultural de Vagos – a nova Biblioteca Municipal, que a partir de agora passa a estar ao serviço da comunidade.
A obra, projetada pelo arquiteto Couceiro, custou para cima de 1,5 milhões de euros, tendo sido financiada em 85% por fundos comunitários, através do programa operacional “Mais Centro”. Mantém a fachada original da antiga preparatória “João Grave”, e acaba por herdar o nome do antigo patrono, depois de o executivo camarário ter aprovado, na semana passada, esse registo.
Na inauguração festiva, no dia 19 de dezembro, a que se associou a Banda Vaguense e diversas outras agremiações locais, o presidente da câmara confessou que esta era uma obra “que os munícipes muito ansiavam”, tendo ainda destacado o contributo de alguns “ilustres” vaguenses.
O novo espaço é composto por uma sala polivalente/pequeno auditório, espaços dedicados à leitura de lazer ou de estudo, locais para visionamento de filmes ou audição de música e, ainda, pontos de acesso à internet.
A obra foi apoiada tecnicamente pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, no âmbito do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
O fundo documental possui cerca de 20000 livros e 1100 em outros formatos, tais como CD, DVD, CD-ROM e livros eletrónicos.
A Biblioteca Municipal funcionará de segunda a sábado, das 10h às 20h.
Eduardo Jaques
Leia a reportagem completa na edição de 23 de dezembro de 2015 do JB