As cheias regressaram à cidade de Águeda, após dois dias, domingo e segunda-feira, de chuvas intensas. Pelo menos quatro estradas secundárias foram cortadas, mas as chuvas deixaram a seco a zona histórica, resultado de um investimento de cerca de dois milhões de euros na criação de um canal para desviar o rio.
O vice-presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse ao JB que a situação “é habitual em períodos de chuva, sendo acompanhada pelos Serviços Municipais de Proteção Civil, Bombeiros e GNR”. Apenas a zona do Sardão, como é frequente, ficou inundada, o que levou ao corte de algumas estradas, como ocorre em situações semelhantes, o mesmo acontecendo na Pateira de Fermentelos.
“O rio subiu devido à chuva forte que se fez sentir nas encostas do Caramulo e temos ainda, hoje [terça-feira], algumas ruas inundadas, onde isso é frequente”, disse Jorge Almeida.
De acordo com o autarca, registaram-se ainda derrocadas de algumas barreiras e de um muro, situações essas que estão a ser resolvidas pela Proteção Civil Municipal, que procedeu igualmente à remoção de material lenhoso que se encontrava a boiar no rio.
“Andámos durante a tarde de segunda-feira a desimpedir a passagem da água junto à Ponte de Águeda, onde se acumulam detritos florestais e está tudo limpo”, esclareceu Jorge Almeida, reforçando que “se trata de uma cheia normal para a época, deixando, como sempre, a Rua Doutor Manuel Pinto intransitável.
Cerca das 23h de segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, dava conta nas redes sociais que já tinham sido retirados os destroços que dificultavam a passagem da água e o nível já tinha descido mais de 50cm. “Não sendo de esperar alterações significativas durante esta noite, vamos manter-nos atentos”, escreveu no Facebook.
Os Serviços Municipais de Proteção Civil vão continuar a monitorizar a situação devido à previsão da continuação de chuvas.
Pedro Fontes da Costa