A comunidade paroquial, madrinhas, padrinhos e amigos da Casa Amarela e o grupo de evangelização (catequese) foram os grandes protagonistas da Festa da Família, uma iniciativa inédita que decorreu no último sábado, dia 12 de novembro, no Colégio Salesiano de Mogofores.
Este ano, o Conselho Educativo e Pastoral propôs um programa diferente, que se estendeu a toda a comunidade e família salesiana, nas suas várias expressões (Colégio, Paróquia, Santuário, Movimentos salesianos).
Uma ocasião de partilha e de convivência entre todos, mas que ficaria marcada pela ausência de pais e alunos do colégio. Aliás, poucos foram os que aderiram ao programa proposto para este dia, já que apenas na hora do tradicional Magusto se juntariam mais crianças e adultos.
Mas o dia de festa começou bem cedo. Muitos elementos da Paróquia, Casa Amarela, Catequese e Famílias de Caná desdobraram-se em esforços para que nada faltasse neste dia tão especial.
Depois do Bom Dia, no Santuário, tiveram lugar algumas atividades desportivas e recreativas envolvendo alunos do colégio e crianças da catequese. Poucos foram os pais presentes e “salvaram” esta manhã recreativa alguns docentes do colégio presentes.
Com o dia cinzento e a ameaçar chuva, o almoço à volta de um porco no espeto decorreu num ambiente calmo e descontraído, sendo notório o envolvimento, empenho e dedicação de padrinhos e madrinhas da Casa Amarela e de vários elementos da Paróquia de Mogofores.
Mas o momento alto do dia chegaria após o almoço. Foi no Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora que decorreu a representação da vida de São Martinho. Caberia ao grupo de Evangelização Familiar (catequese) de Mogofores dar corpo a esta representação. Com o Santuário praticamente lotado, viveram-se momentos de oração e de aprendizagem, através desta incursão teatral que reviveu a lenda de São Martinho, com destaque para a ligação com o Ano Jubilar da Misericórdia, prestes a encerrar.
A finalizar, e com adesão significativa teve lugar o tradicional Magusto, infelizmente já com a chuva a cair insistentemente.
Apesar de todos os contratempos, a Casa Amarela conseguiu reunir perto de 300 euros, mais uma pequena grande ajuda para as obras que vão ser retomadas, agora no interior, daquele emblemático edifício.
Catarina Cerca
catarina.i.cerca@jb.pt