O presidente da Junta de Freguesia de Oiã, Victor Oliveira, defende que “há uma nova dinâmica na vila de Oiã”, resultante das intensas atividades que foram feitas ao longo do seu mandato. Na hora de fazer contas, Victor Oliveira diz que vai ter 270.023,00 euros para gerir os destinos da sua freguesia em 2017. A terminar a entrevista, confessa que ainda não sabe se vai ou não recandidatar-se a um segundo mandato.
Em jeito de balanço de 2016, Victor Oliveira explica que “foi mais um ano de muita dedicação e empenho de toda a minha equipa do executivo”. “Muito trabalho, mas felizmente contámos também com um excelente grupo de colaboradores da Junta de Freguesia que, como nós, tudo fizeram por darmos resposta às necessidades mais prementes da nossa população, realizando trabalhos por todos os lugares da nossa freguesia”, afirma Victor Oliveira, acrescentando que, “por tudo isto poderemos dizer que o balanço é bastante positivo, tendo consciência que gostaríamos de fazer muito mais, mas as nossas limitações financeiras e recursos humanos também não permitem”.
Obras calendarizadas. Para 2017, Victor Oliveira conta com um orçamento de 270.023,00 euros, que lhe vai permitir a execução do Plano de Atividades, já aprovado, nomeadamente a conclusão da segunda fase do Mercado de Oiã; construção de mais campas no ou nos cemitérios e em função das necessidades; colocação de placas toponímicas em todas as ruas dos lugares; intercâmbio escolar entre as duas vilas geminadas (Oiã e Oia – Pontevedra – Espanha); realização do aniversário de elevação de Oiã a Vila / Festa da Flor; recuperação ambiental do Parque da Seara; Museu ao ar livre no Parque do Vieiro e feiras temáticas.
Já com data marcada – 25 de junho -, está a Festa da Flor. “Estamos todos a trabalhar na Festa da Flor, há muito tempo, para que seja novamente um grande evento”, afirma o autarca, acrescentando que “este ano o tema é «As quatro estações do ano» e estamos a tentar envolver toda a comunidade através das nossas associações de todos os lugares da freguesia”.
“Pretendemos que seja um marco ou uma referência em Oiã. No entanto, tem-se discutido muito se haverá condições para a realizar todos os anos. Como se pretende que a Festa da Flor seja uma manifestação voluntária e espontânea de todo o nosso povo e que se projete para futuro, estamos a por a hipótese da mesma ser feita apenas de dois em dois anos, o que vai dar mais tempo às pessoas de a preparar”.
Balanço. Em final de balanço de mandato, Victor Oliveira não destaca uma obra dos quatro anos de presidência, mas sim a sua equipa. “Não há obras de mandato, nem obras com grandes inaugurações. Todas as obras feitas, são obras de mandato e o mais importante para nós é ver essas mesmas obras a funcionarem e a serem úteis para a nossa população.” O autarca diz que gostaria de ter feito a Praia Fluvial no Parque da Seara. No entanto, “após ouvir a opinião de alguns fregueses e alguns profissionais da área, decidimos estudar e optar por uma Piscina Biológica. Estamos a trabalhar nesse sentido”.
Ainda em jeito de balanço, Victor Oliveira diz que, desde o primeiro dia, em que assumiu funções, em outubro de 2013, tudo fez para que fosse dada uma nova dinâmica à freguesia, “tanto a nível cultural e associativo como social”. “Para isso juntaram-se as forças vivas da freguesia, planeamos, programamos, e aqui aproveito para agradecer, a sempre disponível e boa vontade das nossas associações da freguesia que aderiram na sua maioria ao Projeto de Cooperação Associativo”, acrescenta.
A terminar o mandato, Victor Oliveira afirma que ainda não sabe se vai ou não recandidatar-se a um segundo mandato, sublinhando que “a minha vontade ou não, não depende da vontade de alguns outros. O que lhe posso dizer, é que ando todos os dias por aí e sempre muito atento”.
Zona Industrial de Oiã. O autarca de Oiã, instado a pronunciar-se se as empresas têm saído da zona industrial de Oiã para outros concelhos, afirma que “há quem fale muito sobre esse assunto, mas penso que não corresponde bem à verdade”. “Todos temos conhecimento das dificuldades que passamos, nestes últimos anos, e as nossas empresas também sofreram com a conjuntura”, explica, salientando que, “no entanto, os nossos empresários, que são lutadores, souberam enfrentar essas dificuldades e encontram-se a laborar e a criar emprego”. “Quem visita a nossa Zona Industrial, verifica que há empresas novas, o que quer dizer que os empresários acreditaram. Uns poderão, por esta ou aquela razão deslocarem-se, mas também se têm instalado outros de outros lugares”.
A terminar, o autarca dá conta que, sobre a vinda de uma rádio para as antigas instalações da Junta de Freguesia de Oiã, “o processo está a decorrer de acordo com o que foi definido e aprovado em Assembleia de Freguesia, pelo que, em breve, será uma realidade, levando bem longe o bom nome da nossa Vila de Oiã”.
Quais as maiores necessidades da sua freguesia?
“No nosso entendimento e neste momento, as obras mais necessárias para a nossa Freguesia passam pela construção de um pavilhão e uma piscina de água aquecida (para servir as escolas e a população); a resolução definitiva da situação do estacionamento da Praça do Cruzeiro com a ligação pedonal até ao edifício comum (Junta, Auditório e Biblioteca); o estudo e tratamento do espaço anexo a este edifício comum com ligação ao Parque do Vieiro; o tratamento urbanístico do arruamento que vai da rotunda dos Carris ao Centro Social de Oiã, e depois continuar até à Igreja de Oiã. Outra das necessidades para o centro da vila passa pela execução de um estudo rodoviário de forma a libertar o grande fluxo de trânsito que se concentra junto ao Cruzeiro de Oiã. Outra grande necessidade e aqui para todos os lugares da freguesia era estudar uma forma de colocar passeios em todos os arruamentos, dando-lhes um aspeto ou possibilidade de servir também como ciclovia.”
O que mudou nos últimos 4 anos na vila de Oiã?
“Há uma nova dinâmica na vila. As pessoas estão a ser muito mais participativas e pensamos que a dinâmica implementada fez com que as pessoas se unissem muito mais e com isto demonstraram ter muito orgulho pela sua terra e neste caso, em particular, pela nossa vila. Foi e é fácil verificar como as pessoas, de sua livre e espontânea vontade, se envolvem nas ações que se desenvolvem, cooperam e se ajudam umas às outras para tornar a sua rua ou a do vizinho bonita e em condições de recebermos muitos transeuntes e que foram bastantes que saíram encantados e elogiando o excelente trabalho de todos. Basta ver o caso da Festa da Flor, e neste período de Natal, como estavam decoradas as ruas. Isto é ser Oianense.”
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Anónimo disse:
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