Assembleia geral “quente” nos bombeiros de Vagos, a primeira após as eleições de março passado, para discutir o orçamento e plano de ação para 2018. O documento, aprovado por maioria (voto contra do ex-presidente, César Grave, e duas abstenções), acabou por legitimar a gestão da direção liderada por Nuno Moura, que aproveitou para fazer o “balanço” dos primeiros seis meses de mandato.
Destaque para a situação do quartel-sede, cuja falta de condições continua a ser problemática e preocupante. A questão, que havia dominado os trabalhos da última reunião da anterior direção, dava como certa a existência de uma candidatura ao POVT (Programa Operacional Temático Valorização do Território), no âmbito da “prevenção e gestão de riscos”. Estaria em “fase de aprovação”, tinha garantido a direção de César Grave, o que afinal não se concretizou. Sabe-se agora que a candidatura foi mesmo chumbada por “não ser elegível”, devido ao facto de “exceder o valor máximo da portaria, que era de 344.700 euros.”
Tal desfecho terá obrigado a atual direção a “repensar a estratégia”, e decidir levar por diante “pequenas reparações”, para combater a degradação do edifício que, em alguns casos, “tinha riscos associados às pessoas.”
“Temos de depender de nós”, reconhece a direção, que espera, até final do corrente ano, concluir a primeira fase das obras. Para 2018, ficam as fases seguintes, que terão de ser financiadas pela associação. Para além dos peditórios concelhios, a instituição “vai recorrer a empréstimo bancário, dando como garantia, se o for exigido, o atual imóvel”, especifica a direção de Nuno Moura.
Leia a reportagem completa na edição de 26 outubro 2017 do JB