Vem de pequenino a paixão de Tiago Mota pela cozinha. Para além de gostar de meter as mãos nos tachos e panelas, considera-se um bom garfo. Curiosamente, e ao contrário da maioria dos mortais, a única coisa que não mete à boca é… azeitonas. Nada que o impeça de colocar este fruto nos seus pratos, nem que seja para os embelezar, não fosse o empratamento a sua imagem de marca.
Aos 18 anos, Tiago Mota já tinha o seu próprio estabelecimento. Foi na Avenida Abílio Pereira Pinto, no coração da cidade de Oliveira do Bairro, que se lançou no mundo da restauração. O restaurante/marisqueira Avenida dava os primeiros passos… e Tiago Mota também. “De vez em quando, era obrigado a substituir a cozinheira e foi aí que percebi que me identificava realmente com aquele papel”, confessa, com um brilho nos olhos.
Entretanto, o Avenida transforma-se apenas em cafetaria. E é nessa altura que Tiago Mota aproveita para viajar. “Fiz várias viagens ao estrangeiro. Queria contactar com outras culturas gastronómicas, outros sabores e metodologias de trabalho. Foi no âmbito dessas viagens que conheci importantes Chefes, como o Gérard em França ou o Sunil Mishra, em Inglaterra”, recorda.
Viajar, diz, permite-lhe ganhar “calo e experiência”. A experiência que, afirma ainda, lhe facultará colmatar a formação académica que não teve mas que, acredita, talvez já não faça muito sentido atualmente. “Prefiro ir tirando pequenas formações, nestas viagens que faço pelo mundo.”
Leia a reportagem completa na edição de 18 de janeiro de 2018 do Jornal da Bairrada