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Bairrada // Mealhada  

Um milhão de euros para reabilitar convento e via-sacra do Bussaco

A Câmara Municipal da Mealhada assinou hoje, dia 15 de março, o auto de consignação da empreitada de “Requalificação e valorização da Mata Nacional do Bussaco – Recuperação do Convento de Santa Cruz e Capelas dos Passos da Via-Sacra”, uma obra que, na sua totalidade, representará um investimento próximo de um milhão de euros e que irá arrancar de imediato, obrigando ao encerramento, durante um ano, dos espaços alvo de intervenção.

O presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, lembra que “a empreitada, adjudicada a uma empresa especializada, há mais de meio século, na reabilitação, conservação e restauro do património construído, engloba trabalhos de conservação e restauro em fachadas, paredes e tetos interiores, recuperação de vãos interiores e exteriores, recuperação de coberturas e intervenções pontuais de correção em drenagem de águas pluviais e em pavimentos.” Acrescenta o autarca que “todas as obras a realizar obedecerão aos projetos aprovados pela Direção Regional da Cultura do Centro”.

Só no Convento de Santa Cruz (fechado ao público a partir de hoje), serão investidos 543.269,24 euros (85% financiados por fundos comunitários – Programa Centro 2020, assumindo a Câmara da Mealhada o pagamento da contrapartida nacional, ou seja, 81.490,40 euros).

Já nas obras a realizar nas capelas dos Passos da Via-Sacra serão investidos 299.414,44 euros (56,78% financiados por fundos comunitários – Programa Centro 2020, ficando o Município da Mealhada responsável pelo pagamento da contrapartida nacional, que será de 129.414,44 euros). A Fundação Mata do Bussaco, para facilitar/permitir o bom andamento dos trabalhos, assumirá um conjunto de despesas relacionadas com questões logísticas e de limpeza de áreas envolventes.

Recorde-se que os imóveis a reabilitar são património do Estado, encontrando-se os mesmos afetos à Fundação Mata do Bussaco há nove anos, por via do usufruto constituído por força do Decreto-Lei n.º 120/2009, de 19 de maio. Contudo, para que as obras avançassem de facto – algo commumente aceite por todos como urgente há vários anos -, teve a Câmara da Mealhada de se substituir ao papel do próprio Estado.