Todas as bancadas com representação na Assembleia Municipal defenderam a atribuição de mais importância aos Conselhos e Comissões Municipais, criticando os relatórios de 2017 que foram analisados na última sessão, no passado dia 7 de maio.
Excetuando o relatório da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), todos os outros foram motivo de reparo, começando pelo da Proteção Civil, com Conceição Mota (UPOB) a considerá-lo “demasiado sucinto” e “pouco esclarecedor”, o que “reflete a pouca importância que tem o assunto para o Executivo”.
Quanto ao relatório da Comissão de Educação, Ricardo Regalado apelidou-o de “irrisório e desrespeitoso”, ao não mencionar nada sobre o IPSB e o estado da educação no concelho depois do fecho daquela escola. “Espero que daqui para a frente haja uma nova abordagem aos Conselhos Municipais”, defendeu.
No mesmo sentido, Armando Humberto (UPOB) considerou que “a importância que é dada às Comissões e Conselhos é diminuta”. “É visto apenas como formalidade mas isso é um erro”, destacou, defendendo que “é preciso envolver as pessoas, dar-lhes voz”.
André Chambel (CDS)lembrou que o Executivo está “em fase de ‘reboot’”, prometendo que “no próximo ano os relatórios terão mais sumo”, por isso “não venham pedir em relação ao último ano do vosso mandato algo diferente do que fizeram em 12 anos”, respondeu ao PSD.
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