Cristiano Neto começou a distribuir pão numa moto, em 1955, tinha 17 anos. Hoje tem uma das maiores fábricas de Caracas e lamenta a fome que vê na cidade. “Nem imagina o pão que dou diariamente.”
Sobre a situação que se vive na Venezuela, o português, natural de Anadia, mostra-se muito desgastado. “Passa-se muita fome. Inclusivamente há portugueses a passar fome. Mas nunca falam do assunto. É uma pobreza envergonhada.”
Diz que o cônsul de Portugal, que é seu cliente diário, já lhe pediu que, quando identificasse portugueses com dificuldades, os mandasse ir ao consulado.
Uma senhora lamentava que não sobreviveria sem insulina. “Já lhe comprei umas embalagens, tenho aqui para lhe dar, mas não aparece”, diz Cristiano Neto, preocupado.
Leia a reportagem completa na edição de 21 de fevereiro do Jornal da Bairrada.
Anónimo disse:
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