O projeto “Mão Cheia” acaba de sofrer um enorme revés, com um incêndio que, na madrugada do passado dia 1 de maio, reduziu a cinzas o autocarro-pizzaria, do anadiense José Francisco Almeida.
Ainda mal refeito do sucedido e com o coração apertado por “desconhecer” o que realmente aconteceu, José Almeida não desistiu e agora, foi com as duas velhas carrinhas que o lançaram nesta aventura, que retomou a atividade.
Embora determinado em dar a volta por cima e em ultrapassar esta enorme perda, as dúvidas e a falta de respostas para o sucedido teimam em não lhe sair da cabeça.
O incêndio aconteceu na madrugada do primeiro dia de maio, na Candieira (Avelãs de Cima), onde reside. Após um normal dia de trabalho, a viatura foi estacionada, como sempre, junto de sua casa.
O emblemático autocarro-pizzaria seria tomado pelas chamas por volta das 5h da manhã, altura em que foi dado o alerta. Em poucos minutos, a viatura ficou reduzida a cinzas.
No local, os bombeiros de Anadia e elementos da AAFAAC, num total de 11 operacionais e cinco viaturas, tudo fizeram para combater o fogo que, contudo, já tinha tomado por completo a viatura.
“Ainda fui buscar um extintor mas tive que me afastar”, diz, com a voz embargada no dia em que falou ao JB sobre o acontecido.
Na sua cabeça, revê todo o processo de transformação do autocarro, que fora buscar à Alemanha há dois anos. “Canalização e eletricidade estavam certificadas e também estava tudo em ordem ao nível da segurança e higiene no trabalho”, diz, ainda sem conseguir entender o motivo do incêndio, cuja investigação está agora a cargo da Polícia Judiciária.
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