Um grupo de cidadãos de freguesias do concelho de Águeda, banhadas pelo Rio Cértima e Pateira, intensificou os protestos relativamente ao estado do rio, onde recentemente apareceram centenas de peixes mortos.
Depois de uma romagem ao rio, com cerca de 40 pessoas, para a colocação de uma tarja negra na ponte que liga os concelhos de Águeda e de Oliveira doBairro, no passado dia 21, o movimento popular “SOS Rio Cértima/Pateira”, que vai aproveitando as redes sociais para denunciar a questão, resolveu fazer mais uma ação no passado domingo, dia 28, no centro de Barrô, colocando tarjas e exibindo recortes de jornais e outros documentos que ao longo dos últimos dois anos nortearam a ação do grupo.
Vítor Cardoso, porta voz do movimento, explicou ao JB que agora foi constituído um grupo de trabalho restrito de seis elementos, de Barrô, Espinhel e Óis da Ribeira, cuja missão passa por “preparar novas forma de protesto enquanto os crimes ambientais não acabarem no Cértima”.
Conheça, na edição de 1 de agosto do JB, as reivindicações do movimento, assim como as exigências da deputada do PS pelo círculo de Aveiro, Carla Tavares que denunciou à tutela a “grave situação ambiental” em que se encontram o rio Cértima e a Pateira de Fermentelos “provocada por vários focos de poluição”. E a posição do PAN (Pessoas, Animais e Natureza), que diz ter recebido denúncias da população, tomou posição sobre o assunto. e , em comunicado, informa ter denunciado este caso ao SEPNA, a fim de efetuar “as diligências e averiguações consideradas necessárias e pertinentes”.