Bustos, Troviscal e Mamarrosa bebem de uma história riquíssima escrita ao longo de muitos anos. Cada uma, por si, encerra um legado de importância histórica, contribuindo com linhas de muito sublinhado para escrever a forte identidade do concelho.
Sem perder o rumo histórico da, agora, União, importa destacar, por exemplo, a importância da Ponte Romana do Passadouro, no século XIII, nessa grande ligação entre Porto e Coimbra, assim como as influências por ter passado pela administração dos forais de Recardães e S. Lourenço do Bairro.
A relevância da Mamarrosa enquanto terra milenária, obteve nome em 1020 como «Mamoa rasa», em memória do monumento fúnebre ali existente, apesar de ter sido terra sem foral, mas reguenga, chegou a ser pertença do concelho de Cantanhede.
Já Bustos, mais recente, aparece como nome de um montado do almoxarifado de Aveiro, no século XIV, com os primeiros habitantes conhecidos por volta de 1527, com seis fogos no lugar, pelos vistos com residência fixa em torno de sobreiros.
Tantos anos volvidos, ainda há pontes, monumentos e montados que prendem esta União ao passado, numa viagem que fizemos a colecionadores e contadores de histórias, todos com o elemento comum de amarem a sua terra.
Reportagem com Sérgio Pato (Bustos), Victor Ferreira (Mamarrosa), Lídia Gala (Troviscal) e Diogo Luzio (Bustos).
A ler na edição impressa ou digital do JB de 17 de outubro 2019.