O desaparecimento de dois corpos de um jazigo no cemitério de Santo André levou a Junta de Freguesia a tomar medidas. O autarca Amílcar Raimundo confirmou ao JB um pedido na GNR de Vagos, para reforço da vigilância, havendo também “funcionários da Junta a fiscalizar, uma hora antes da abertura do cemitério [abre às 9h]”, estando ainda a equacionar o encerramento dos portões do espaço uma hora mais cedo (às 18h).
A situação foi despoletada pela queixa de uma família na GNR, contra desconhecidos, após detetar o desaparecimento de dois corpos (um estava embalsamado e o outro num caixão chumbado) do seu jazigo no cemitério de Santo André. O alerta terá sido dado pelo coveiro aos familiares, no sentido de que a campa poderia ter sido remexida. A pedido dos familiares, o coveiro abriu a campa, detetando-se então o desaparecimento dos corpos e dos respetivos caixões.
O presidente da Junta confirma que haveria pedras remexidas, mas que terão sido colocadas novamente no sítio, não havendo sinais aparentes de vandalismo. “A campa estava incólume”, confirmou Amílcar Raimundo, acrescentando ainda que não tem conhecimento de nenhuma outra situação no cemitério.
A família apresentou queixa e procura agora saber o que aconteceu e onde estão os corpos.
Desaparecimento de cadáveres leva a reforço da vigilância no cemitério de Santo André
