A Câmara de Oliveira do Bairro não tem, neste momento, qualquer empresa de limpeza a assegurar este tipo de serviços nos edifícios municipais. Segundo apurou o JB, a empresa responsável pela limpeza dos edifícios públicos do concelho foi notificada para deixar de prestar aquele serviço, cinco dias depois da data em que terminava a ligação contratual com o Município.
O processo que deixou 12 funcionários da empresa Ferlimpa, afetos ao contrato, sem colocação profissional e que está a originar algumas queixas de utentes, principalmente das Piscinas Municipais, é visto pela administração da empresa dispensada como “uma situação anormal, nunca antes vista”.
A Ferlimpa, ao abrigo do contrato com o município, prestava serviço de limpeza nos Paços do Concelho, Quartel das Artes, Complexo Desportivo, Biblioteca e Polos de Leitura, entre outros. No entanto, as maiores queixas prendem-se com os balneários das Piscinas Municipais. Queixas essas feitas nas redes sociais, algumas delas denunciadas diretamente à nossa redação.
Questionado sobre estas situações, o presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, assegura que os serviços de limpeza estão a ser feitos por recursos internos e confessa que está a decorrer um novo procedimento para contratação de outra empresa para assegurar este serviço.
O autarca começa por explicar que “o Município tem estado nos últimos meses a implementar novas metodologias e instalação de novos equipamentos nas Piscinas Municipais. Estas alterações, que passam pela implementação de um novo sistema de tratamento de águas e instalação de novos equipamentos informáticos, coincidiram com o final da prestação de serviços de limpeza por parte da empresa contratada”.
Assumindo “eventuais constrangimentos iniciais provocados por essa situação”, o edil oliveirense refere que “a limpeza das Piscinas foi, desde a primeira hora, assegurada por recursos internos previamente contratados, tendo em conta a nova metodologia definida para a gestão dos serviços de limpeza nos edifícios municipais, que vai trazer melhorias de eficiência e de fruição desses espaços por parte dos munícipes e seus utilizadores”.
Leia a notícia completa na edição de 28 de novembro de 2019 do JB