A questão da fusão da Sociedade da Águas de Luso (SAL) na Central de Cervejas, anunciada e contestada esta terça-feira pela Câmara da Mealhada é “um projeto embrionário que ainda está em discussão interna e com stakeholders”, reagiu Nuno Pinto de Magalhães, Director de Comunicação e de Relações Institucionais da Sociedade Centrlade Cervejas (SCC), acrescentando que, por tal “daí muito estranharmos este disclosure público por parte da CMM [Câmara Municipal da Mealhada], que em nada poderá afectar os direitos e obrigações da SAL perante os seus colaboradores ou terceiros”.
Argumentando nada ter a comentar publicamente sobre o assunto, aquele responsável fez-nos chegasalr esta reação ao meio da tarde desta quarta-feira.
Recorde-se que o assunto foi despoletado esta terça-feira, aqui, através do presidente da Câmara da Mealhada, que se manifestou contra a intenção da Sociedade Central de Cervejas (SCC) de proceder à fusão de todas as empresas do grupo numa sociedade única. Segundo o autarca, ao concretizar-se, levará ao desaparecimento da Sociedade de Água de Luso (SAL), empresa criada, na vila termal do Luso, em 1852.
Rui Marqueiro, que falava aos jornalistas, acompanhado pela presidente da Assembleia Municipal, o vice-presidente da Câmara, os dois vereadores com pelouros e os presidentes das Juntas e Assembleias de Freguesia de Luso e da Vacariça, garantiu que irá preparar uma carta, a ser subscrita pelos eleitos locais e pela população, a apelar à Administração da SCC para não concretizar a fusão.