Já dizia Einstein que a vida é como andar de bicicleta: “É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.” Movimento é o que não tem faltado à fileira portuguesa das duas rodas, que há anos vem alicerçando um posicionamento de vanguarda nos mercados internacionais.
Quando falamos de indústria das duas rodas, falamos de um setor que faturou, em 2018, 804 milhões de euros e que emprega diretamente 5.450 pessoas, segundo dados da ABIMOTA, Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins, com sede no concelho de Águeda.
E se Portugal se posiciona na linha da frente em know-how, inovação e qualidade, é especialmente na região da Bairrada que encontramos o maior número de empresas a trabalhar no setor das duas rodas, em especial bicicletas e componentes. Empresas cuja produção é quase na totalidade para exportação.
Será mais fácil, portanto, numa rua de Amsterdão ou num bairro de Copenhaga cruzar-se com uma bicicleta montada, pintada ou com componentes produzidos na região da Bairrada, do que propriamente encontrá-la à venda em Portugal.
Testemunhos de algumas das empresas do setor e entrevista com o secretário geral da ABIMOTA, Gil Nadais, para ler na edição de 9 de julho 2020 do Jornal da Bairrada