A Casa do Canto, em Ancas, está ligada à produção de vinho desde 1856. A marca foi, em 2010, adquirida pelo empresário da terra, António Nogueira, que iniciou um projeto ímpar. “A Casa do Canto sempre foi uma marca forte, de prestígio e queremos manter essa tradição”, garante o empresário.
Aliando a tradição e genuinidade de néctares de qualidade, a novos e avultados investimentos, a Casa do Canto não pára de crescer. Nos planos, para os próximos dois anos, estão a construção, de raiz, de uma nova adega e de um hotel rural, num investimento que ronda os 3 milhões de euros.
Tradição, autenticidade e qualidade são termos que estão, desde sempre, associados aos vinhos da Casa do Canto que será, provavelmente, a adega mais antiga da região em funcionamento.
Aliás, uma pedra gravada na adega regista a produção de vinho de 1856, que foi de 4.678 pipas, tornando-a, à época, a maior adega da região.
Mais recentemente, o prestígio e a notoriedade dos vinhos da Casa do Canto ficaram a dever-se à produtora Maria Alexandra Soares Barbedo de Queiroz Rodrigues Trindade e família, que foram detentores da propriedade até 2010.
Renascimento
Hoje, a Casa do Canto mantém a ligação às suas raízes, mas foi um filho da terra que deu continuidade à história desta emblemática Casa, aliando o caráter único do terroir e das castas à produção de vinhos de excelência.
É na adega, onde repousam dezenas de barricas de carvalho francês, que António Nogueira nos recorda a história da Casa do Canto que, como sublinha, “é um orgulho para a povoação de Ancas, uma referência no concelho e na região da Bairrada”.
Nascido em Ancas, o atual proprietário adquiriu a Casa do Canto em 2010, não só por ser um património muito querido de todos os anchenses, mas porque a sua família mantinha laços de amizade com a família da produtora Maria Alexandra Trindade.
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