Foi no decorrer da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo, para aprovação do Plano de Atividades e Orçamento, que ficou conhecido o calendário nacional de elites para 2021, que terá um número recorde de 60 dias de competição.
No ano que está prestes a terminar, exceção à Volta a Portugal e uma ou outra corrida, todas as competições foram canceladas por causa da pandemia de Covid-19.
O calendário agora definido poderá estar de novo sujeito aos condicionalismos impostos pelo vírus que afeta todo o mundo, mas, como em tudo na vida, há esperança de que tudo volte à normalidade em 2021.
Uma das provas mais antigas do calendário velocipédico português é o Grande Prémio ABIMOTA. A 41.ª edição foi cancelada e, em 2021, se não houver nada em contrário, regressa em força com cinco dias de competição, disputando-se de 2 a 6 de junho.
Também com data marcada para o regresso à estrada está a 5.ª edição do Grande Prémio Anicolor, marcada para 4 de julho.
A Volta a Portugal disputa-se de 4 a 15 de agosto. A grande novidade será a realização da primeira Volta a Portugal feminina, com três dias.
O Grande Prémio de Mortágua e a Volta a Albergaria-a-Velha, realizam-se a 25 de abril e 2 de maio, respetivamente.
Distinção
A Assembleia Geral foi também o momento escolhido para distinguir quatro agentes do ciclismo que se notabilizaram em várias áreas.
Um deles viu ser-lhe reconhecido o estatuto de Sócio de Mérito. Foi o caso de Júlio Dinis Saraiva (nasceu em Águeda, no dia 6 de novembro de 1942), fundador do Grande Prémio ABIMOTA, do qual se mantém um dos grandes impulsionadores e entusiastas.