A Câmara de Águeda concedeu 19.025 euros à CERCIAG (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Águeda) como apoio à Casa de Abrigo para mulheres com deficiência e/ou incapacidade vítimas de violência.
Segundo a autarquia, este incentivo financeiro visa apoiar uma iniciativa de intervenção social junto de uma franja populacional que carece de acompanhamento.
O apoio para a Casa de Abrigo é concedido desde 2018, pelo que à verba atribuída este ano se junta os 18.900 euros atribuídos desde essa data. “Trata-se de um incentivo que se enquadra numa atuação estratégica do Município de Águeda na promoção da Igualdade de Género e de oportunidades, bem como da não violência, apoiando e desenvolvendo diversas parcerias”, dá conta um comunicado da autarquia.
Esta Casa de Abrigo acolhe, provisoriamente, mulheres com deficiência vítimas de violência doméstica, vítimas de maus-tratos físicos ou psicológicos, de negligência e de crimes sexuais, e devidamente encaminhadas pela Rede Nacional de Casas de Abrigo.
À CERCIAG cabe garantir, em situação de emergência, a proteção imediata às pessoas encaminhadas e que entrem na Casa de Abrigo, zelando ainda pela segurança das vítimas e promovendo as diligências necessárias para evitar novas vitimizações.
Durante a permanência na Casa de Abrigo, a CERCIAG promoverá, junto dos utentes, o desenvolvimento de aptidões pessoais, profissionais e sociais, que poderão ajudar a evitar eventuais situações de exclusão social e serão um estímulo para a construção de um projeto de vida para as vítimas.
Com base no protocolo assinado entre a Câmara de Águeda e a CERCIAG, que formaliza a atribuição deste apoio financeiro, a instituição, no âmbito desta resposta social, proporcionará formação e capacitação de profissionais para que tenham as competências técnicas adequadas à prevenção, proteção, intervenção e adequada sinalização de potenciais vítimas de violência doméstica e de género em pessoas com deficiência e/ou incapacidades.
A Casa de Abrigo é um espaço que tem as condições próprias de uma habitação familiar, evitando indícios de institucionalização, fomentando, por isso, a normalização e inserção das vítimas na sociedade.