O vice-presidente da Câmara da Mealhada, Guilherme Duarte, foi nomeado, esta segunda-feira, presidente da Fundação Mata do Buçaco (FMB), “em regime interino e ‘pro bono’”. refere a autarquia, apontando que a decisão foi tomada, esta manhã, por maioria, em reunião ordinária do executivo municipal.
Guilherme Duarte assume a presidência da FMB até que seja publicado o novo diploma relativo ao modelo de gestão da FMB, um documento que o Governo já prometeu rever e que introduzirá diversas alterações, nomeadamente no que respeita ao financiamento e aos órgãos sociais.
“Tomámos esta decisão para assegurar que não são feitas mais prorrogações acerca da presidência da FMB e para dar um sinal ao Governo de que a reforma do diploma não pode ser mais adiada. Tenho indicação de que o diploma estará pronto daqui a dois meses, mas é preciso concretizar esta promessa e, até lá, era necessário acautelar a gestão da Fundação Mata do Buçaco”, explicou o presidente da Câmara da Mealhada.
Rui Marqueiro sublinhou o facto de Guilherme Duarte já ser detentor dos pelouros de Gestão e Manutenção de Espaços Florestais e de Espaços Verdes no Município, enaltecendo a sua disponibilidade e clarificando que “o facto de assumir a presidência em regime ‘pro bono’ significa uma redução significativa de custos para a FMB, que, por força da pandemia e restrições no turismo, perdeu a quase totalidade das receitas”, aponta a autarquia.
Guilherme Duarte substitui António Gravato, presidente da Fundação Mata do Buçaco desde agosto de 2014, que terminou o seu mandato em agosto de 2020. Com a discussão do modelo de gestão suscitada pelo Município da Mealhada, António Gravato tem vindo a prorrogar o mandato, a pedido do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, termina a mesma nota.