Adiado por força da pandemia, o livro dos 100 anos da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro, da autoria de Armor Pires Mota, teve finalmente honras de lançamento no sábado, dia 5 de junho, no Quartel das Artes Dr. Alípio Sol, constituindo “o ponto alto do Centenário, o momento da festa da memória, da festa da gratidão e da festa da esperança”, enalteceu a Provedora.
Leontina Novo abria a sessão em júbilo, sublinhando que “os cem anos da Misericórdia de Oliveira do Bairro merecem o nosso aplauso e reconhecimento pela meritória ação e resiliência”.
A Provedora daria, então, a palavra ao apresentador da obra, o historiador Amaro Neves, que percorreu a História desde os primórdios da prática da caridade, bem como os principais momentos da ação da Misericórdia de Oliveira do Bairro. Mas não sem antes descrever de forma pormenorizada, o percurso do homem a quem se deve este rigoroso trabalho de pesquisa, Armor Pires Mota, “que merece ser considerado entre as mais ilustres figuras da Bairrada, sobretudo no meio literário”.
Sobre o livro, Armor Pires Mota adiantou que “não abarca apenas os passos iniciais”, nomeadamente o Hospital e as suas atividades, essencialmente relacionadas com a saúde, mas abrange sobretudo “a nova Santa Casa”. A todos deixou um conselho, para que leiam o livro “com orgulho da Misericórdia que tem o concelho”, pois ele constitui “justa homenagem a todos: fundadores, provedores, mesários, benfeitores, funcionários e auxiliares, os de hoje e de sempre, construtores de paredes ou pontes de consenso e paz, utentes, crianças e idosos.”
Encerrou a cerimónia o presidente da Câmara, Duarte Novo, que augurou mais 100 anos de história, “porque o que foi construído ao longo deste centenário relançou a Santa Casa para muitos mais”.
Leia a reportagem completa na edição de 11 de junho de 2021