A Comissão Vitivinícola da Bairrada e a Confraria dos Enófilos da Bairrada são, desde a primeira edição, dois importantes parceiros da Feira da Vinha e do Vinho.
Uma vez mais, aplaudem o esforço da autarquia em não deixar cair no esquecimento o certame, ainda que entendam ser este o momento certo para repensar o futuro formato do certame, que deverá continuar a levar bem longe o nome dos produtos e produtores da região, promovendo e divulgando o que o concelho tem de melhor.
Desde a primeira hora, a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) tem sido um importante aliado na realização da Feira da Vinha e do Vinho.
José Pedro Soares, presidente da CV Bairrada, reconhece que este formato online “é o possível” face aos constrangimentos causados pela pandemia. Ainda assim, identifica no esforço da autarquia anadiense, a vontade de, “acima de tudo, manter a chama acesa”.
De igual forma, Célia Alves, presidente da Confraria dos Enófilos da Bairrada [outra entidade que, desde o primeiro momento, se associou a este certame], deseja que a presente edição “possa ser mais uma ferramenta ao serviço dos produtores da Bairrada e que promova o bom trabalho que continuamos a fazer, com qualidade e sentido de missão em nome da região”.
Célia Alves reforça que a pandemia forçou o encerramento da restauração e das garrafeiras, uma situação que fez com que os produtores tivessem necessidade de criar novas formas de chegar aos consumidores.
“As plataformas online tiveram, durante o confinamento, um papel importante, tendo permitido a muitos produtores comercializar os seus vinhos. Contudo, estas ferramentas tiveram uma importância mais reduzida para produtores cujo volume de produção é maior, e, deste modo, o volume de vendas acabou por não ser muito relevante”, explica a responsável para quem, nestes tempos difíceis, “todas as formas de promover e valorizar os vinhos da Bairrada serão úteis”.
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