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Cultura // Mealhada  

Inaugurada rota cultural de arte urbana na Mealhada

Todos os painéis retratam um pouco da história de cada freguesia e têm um trabalho prévio de pesquisa associado, que durou vários meses.

A Câmara Municipal da Mealhada inaugurou,esta quarta-feira, a Rota Cultural Urban Art, um projeto apoiado financeiramente pela autarquia, que resultou de um trabalho de arte urbana executado, em maio, pelos alunos do curso de Multimédia da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL), em muros e paredes das sedes das cinco freguesias e da união de freguesias do concelho.

Inserido no projeto “180º Mealhada”, da Living Place, e com o apoio das autarquias locais, seis trabalhos de arte urbana ganharam vida em muros e paredes por todo o concelho e agora aguardam pela chegada de visitantes.

Todos os painéis retratam um pouco da história de cada freguesia e têm um trabalho prévio de pesquisa associado, que durou vários meses. Na Mealhada, a dedicatória “obrigado, heróis” foi a forma encontrada pelos autores de homenagear os bombeiros voluntários pela dedicação e entrega ao próximo; na Vacariça, foi dada ênfase ao desaparecido mosteiro que, outrora, foi um marco importante na freguesia; o Luso-Bussaco desafia à resolução de um enigma; Pampilhosa convida à descoberta da história de locais e associações; Barcouço impressiona pela tridimensionalidade; Casal Comba destaca-se pela beleza e simplicidade.

A acompanhar os painéis está um código QR de leitura no local, através de telemóvel, com informações sobre a localização do percurso (com mapa incluído), história local e autores, para quem quiser explorar o significado de cada um dos trabalhos.

Na inauguração, os alunos que idealizaram os desenhos assinaram as pinturas e ouviram rasgados elogios às suas obras. Não só de Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, que considerou que o registo dos nomes dos autores nos painéis servirá para “perpetuar um trabalho de criatividade”, que “merece ficar imortalizado em cada pintura”, mas também do diretor da EPVL, Carlos Sousa, que destacou um projeto educativo realizado “ao lado da comunidade e pela comunidade”, que permitiu “formar os alunos para a cidadania”. Da parte dos presidentes de junta, ficou o desejo de que estes trabalhos de arte urbana venham a atrair muitos curiosos às freguesias.