O MeaJazz – Festival de Jazz da Mealhada vai regressar, no primeiro fim de semana de setembro, com as diferentes correntes e sonoridades musicais trazidas por artistas/grupos de quatro países: Bielorrússia, Itália, Brasil e Portugal. Os concertos desta 4.ª edição do evento decorrerão no Cineteatro Messias e o acesso será gratuito.
Depois da interrupção ocorrida em 2020, devido à pandemia, o Festival de Jazz da Mealhada regressa nos dias 3 e 4 de setembro (sexta-feira e sábado), contando, este ano, com projetos musicais bastante heterogéneos, com influências múltiplas, da fusão à bossa nova, do ethno jazz ao folk, dos ritmos sincopados da música brasileira às vibrações do funk, afrobeat e vozes tribais.
No primeiro dia, subirão ao palco do Meajazz, a partir das 21h, Maria Casal ( na foto), cantautora e guitarrista portuguesa, Ciro Cruz Quarteto, formação musical brasileira liderada pelo músico homónimo, e Sónia Pinto, cantora portuense que se distingue pelo encanto da sua poderosa voz, afetuosa, mas sempre quente, cheia de volume e profundidade.
No sábado, o festival contará com as atuações de Cucoma Combo, grupo italiano, liderado pelo baterista Marco Zanotti, que viaja por caminhos do soukuss congolês e do carimbó amazônico. Logo a seguir, será a vez de subir ao palco do MeaJazz o grupo Mova Dreva, um quarteto de ethno jazz que tem como ponto de partida a cultura folk Bielorussa. Vénus Matina, formação de Aveiro que apresenta uma sonoridade que conjuga composições e arranjos com claras influências do jazz, fusão e bossa nova, será o terceiro grupo a atuar. O festival encerrará com Luís Martelo, trompetista mealhadense recentemente galardoado com a Medalha de Bronze dos Global Music Awards, como terceiro melhor instrumentista do mundo e que lança agora o seu primeiro álbum de originais a solo “All of me”. Para este concerto, Martelo convida as filarmónicas Lyra Barcoucense e Pampilhosense.
Recorde-se que o Meajazz teve início em 2017, numa clara aposta da Câmara da Mealhada na diversificação da oferta cultural na cidade e até na região, uma vez que não existe nenhum evento do género nas proximidades e com entradas completamente livres.
O festival conta, uma vez mais, com o mecenato cultural do restaurante “Rei dos Leitões”.