Symphony Music é o projeto musical revelação desta edição online da Feira da Vinha e do Vinho de Anadia.
O grupo integra seis jovens bairradinas que cantam “a cappella” e que participaram recentemente no programa All Together Now Portugal, da TVI. Agora, dão-se a conhecer no certame anadiense utilizando as suas magníficas vozes, como principal e único instrumento musical.
Para já, fazem covers das canções que mais gostam, mas o sonho de gravar um CD com temas inéditos, que reflita a personalidade do grupo, mantém-se no horizonte, estando já na calha, o lançamento de um mini álbum dedicado apenas à música portuguesa.
Embora já se conheçam há bastante tempo, foi em dezembro de 2019 que o grupo se formou. Filipa, Daniela e Rita já tinham cantado em conjunto e gostaram tanto que decidiram juntar-se numa experiência que acabou por ser algo muito natural. Logo depois entraram a Gaby e a Inês e, durante algum tempo, o grupo ficou assim.
Contudo, a sensação de que faltava algo perseguia estas amigas. Tudo mudaria depois de assistirem a uma interpretação, a solo, de Ana Sofia, num evento em Anadia. Era a peça que faltava. Assim nascia “Symphony Music”, que integra seis jovens, três do concelho de Anadia – Filipa Nora, de 23 anos, Gaby Duarte, de 16 e Ana Sofia, de 19 anos -, mas também Daniela Melo, de 28 anos, Rita Silva, de 26 anos e Inês Fernandes, de 19 anos, residentes no vizinho concelho da Mealhada.
Em entrevista ao JB, estas seis amigas, todas bastante diferentes mas com uma paixão em comum, o gosto pelo canto e pela música, avançam que foram várias as razões que as levaram a tomar a decisão de se juntarem e darem corpo a este projeto, mas “a primeira, sem dúvida, foi o facto de gostarmos muito de estar juntas, de nos sentirmos bem umas com as outras, como se estivéssemos em família”, revelam.
Depois, o desafio de cantar em grupo “onde cada uma é tão, mas tão importante, que a música deixa de resultar, se alguma não estiver”, destacam acerca deste género musical que cada elemento tem a noção “de que depende das outras vozes, pois se alguma errar, erramos todas”, reconhecendo que nesta forma musical partilham “a experiência no seu todo, o bom e o menos bom”, o que lhes dá “uma sensação inexplicável”.
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