O renovado edifício da “Estação” de Aveiro serviu de palco, no passado dia 22 de julho, à cerimónia de entrega de prémios do 41.º Concurso dos “Melhores Vinhos da Bairrada” – Colheita 2020, promovido pela Confraria dos Enófilos da Bairrada.
Na hora dos discursos, Célia Alves, presidente da Confraria dos Enófilos da Bairrada, começou por admitir que a pandemia trouxe ao setor do vinho um desafio nunca antes visto, “desafios difíceis” para a região e para os seus agentes que não baixaram os braços, não desistiram. “A Bairrada assumiu um desafio, reinventou-se e foi criando novos modelos de promoção, divulgação e de vendas em território nacional e estrangeiro. Essa resiliência permitiu-lhe ganhar novas competências, ferramentas mais atualizadas para poder marcar presença nos mercados de forma afirmativa e preponderante”, acrescentaria.
Sobre a presente edição, Célia Alves reconheceu também ter sido a “mais difícil de sempre”, com cerca de seis dezenas de amostras em prova, entre tintos, brancos e rosados, de 22 produtores bairradinos, sublinhando que a pandemia não se traduziu em desmotivação, pelo contrário, deu origem a um concurso em que a fasquia acabou por se elevar bem alta já que a colheita de 2020 deu origem a vinhos “qualitativamente muito consistentes”. Uma situação que trouxe ao concurso “vinhos de qualidade superior e muito homogéneos, o que motivou uma hierarquização das classificações separadas por algumas décimas, numa óbvia demonstração do equilíbrio existente entre os vinhos em cada uma das categorias provadas”, sublinhou ainda.
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