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Anadia // Sociedade  

Carlos Carrete: “Este bichinho do colecionismo e restauro está comigo para sempre”

“O museu é a concretização de uma enorme vontade. Pertenço à última geração que viveu isto, que viu os armazéns e as fábricas abertos e a funcionar”.

Carlos Carrete nasceu no seio de uma família ligada às bicicletas. O seu pai, Joaquim Carrete, entre outros ofícios, teve uma pequena oficina de reparações de bicicletas, em Sá, e foi ciclista do Sangalhos Desporto Clube, tenho ganho uma etapa da Volta a Portugal, em 1952.

Apaixonado pelo mundo das duas rodas, tem uma coleção ímpar de objetos ligados ao setor, tendo cedido parte do espólio, que foi recolhendo ao longo de várias décadas, para o Museu das Duas Rodas.

A paixão de Carlos Carrete pelas bicicletas vem de muito novo. Recorda que morava em Sá, numa altura em que o pai trabalhava no setor e, mais tarde, quando o pai tinha uma pequena oficina onde fazia reparações de bicicletas, o entusiasmo pela mecânica das bicicletas despertava em si “um bichinho” que o acompanha até ao presente.

Esta reportagem faz parte do Especial “Museu Duas Rodas”, que pode ler na edição de 1 de julho do JB