Lava-se a louça, arruma-se tudo, apaga-se a luz e devolve-se a quietude ao Cais Criativo da Costa Nova. Chegou ao fim o Bacalhau ao Cais, nove noites de verão à beira mar, em que se celebrou o bacalhau e se voltou a desafiar as associações do Festival do Bacalhau a servi-lo com o empenho habitual, desta feita, para um número controlado de pessoas e num espaço diferente.
Promovido pela Câmara Municipal de Ílhavo em parceria com a Confraria Gastronómica do Bacalhau, o Bacalhau ao Cais cumpriu o intuito de prosseguir com a valorização do bacalhau, enquanto grande referência da gastronomia ilhavense.
Serviram-se cerca de 700 refeições, com particularidades diferentes em cada noite, e a lotação dos nove jantares esgotou antes do início do evento. Noite após noite, com tudo a fluir conforme planeado e com sorrisos no rosto, tanto do público, como das equipas das 14 associações (9 promotoras dos jantares temáticos, 3 responsáveis pela “Chegada ao Cais” e 2 fornecedoras do Pão de Vale de Ílhavo), fica a sensação de missão cumprida.
De salientar que este evento não teve a pretensão de substituir o Festival do Bacalhau, que, mais uma vez este ano, não foi possível realizar em segurança, devido à pandemia. Ambos os eventos celebram o bacalhau e juntam as mesmas associações, mas são incomparáveis em tudo o resto. A ideia é que, se tudo correr conforme se espera, no próximo ano volte ao Jardim Oudinot o tão desejado Festival do Bacalhau.
Mais de 150 livros vendidos
O evento serviu também de palco para a apresentação, em cada noite, do segundo volume da coleção “A nossa mesa”, o livro “Samos, Caras e Línguas: A Gastronomia do Festival do Bacalhau”. No total venderam-se 152 unidades. O livro continua à venda no Museu Marítimo de Ílhavo e na Loja Online do Município de Ílhavo (www.cm-ilhavo.pt/viver/loja-online-do-municipio-de-ilhavo).