A lei é clara e interdita a demolição de fachadas azulejadas e a remoção de azulejos das mesmas. A Câmara de Oliveira do Bairro inventariou esse património em 2019 e agora está a braços com alguns problemas com a população, que se vê impedida de fazer obras e obrigada a preservar os seus azulejos.
Nos últimos meses estas situações somam-se e já deram azo a situações inusitadas, como conversas mais “azedas” de proprietários para com técnicos da autarquia e motivo para que um dos munícipes anunciasse o abandono de um projeto de obras para se fixar num concelho vizinho.
Uma destas histórias tem a ver com um emigrante oliveirense, radicado há vários anos nos Estados Unidos, Alberto Oliveira, que aproveitou as férias prolongadas pela reforma, este ano, e avançou para a recuperação do seu imóvel localizado no Rego (Oiã).
Entre os melhoramentos previstos estava a fachada do prédio, que aquele proprietário, perante alguns azulejos partidos e outras fissuras, decidiu mandar colocar pequenas lajes em cima da fachada azulejar de casa, situação que os fiscais da autarquia impediram de imediato.
Com uma casa de habitação com 44 anos de vida, onde curiosamente estão colocados azulejos identificados como centenários, o proprietário não aceita que seja a Câmara a “impor que não tire os azulejos”. “Está tudo partido, não tenho mais azulejos destes e entra-me humidade em casa”, contou.
Conheça outras situações do concelho e a resposta da Câmara de Oliveira do Bairro a estas questões na próxima edição impressa do Jornal da Bairrada ou então pode ler já aqui.