É um dos últimos murais – e maior de todos – a ser concluído no concelho de Anadia, no âmbito do projeto de Arte Urbana, intitulado “DEZA6 Estórias de uma História”. Foi idealizado e desenvolvido por Tropic (Pedro Santos) e Orig1 (Tadeu da Silva) e é uma obra que não deixa ninguém indiferente. Ame-se ou odeie-se, este mural veio transformar por completo a imagem que se tinha do anfiteatro do Vale Santo. O cinzento do betão deu lugar a um recinto colorido, alusivo ao espumante. Agora, ficam apenas a faltar dois murais, um a desenvolver em Paredes do Bairro e outro em Mogofores.
O projeto de Arte Urbana que, desde junho passado, está a colorir as freguesias do concelho, entrou, assim, na reta final. Neste momento, encontram-se concluídos 14 dos 16 trabalhos artísticos.
Promovido e idealizado pelo Município de Anadia, tendo como curador o artista plástico anadiense, Pedro d’Oliveira, contou com o patrocínio das tintas Cin.
Em nota de imprensa, a autarquia anadiense destaca que “a ideia é valorizar espaços públicos em 15 localidades do concelho, criando, desta forma, um museu de arte a céu aberto, dando a conhecer 16 estórias que prestam um tributo a alguns elementos endógenos do concelho, designadamente a água, o vinho, o espumante e a boa gente”.
O roteiro deste “museu a céu aberto” passa por 15 lugares, nomeadamente Aguim, Amoreira da Gândara, Anadia, Ancas, Avelãs de Caminho, Avelãs de Cima, Tamengos, Mogofores, Moita, Óis do Bairro, Paredes do Bairro, Sangalhos, São Lourenço do Bairro, Vila Nova de Monsarros e Vilarinho do Bairro. A iniciativa envolveu 12 artistas plásticos do concelho de Anadia e da região de Aveiro, designadamente Pedro Santos (Tropic), Tadeu da Silva (Orig1), Carlos Amaral, Cristina Valadas, Zooter, António Conceição, Pedro d’Oliveira, Joel Almeida, Sandra Ferro, Pedro Rolo, Ricardo Cruz e Ricardo Oliveira.