Há precisamente 113 anos, às 11h da manhã do dia 11 do mês 11 de 1918, terminavam as hostilidades na principal frente de batalha da Primeira Guerra Mundial. Para recordar a data e homenagear os combatentes do Concelho que pereceram no conflito, realizou-se esta manhã uma singela celebração do Armistício da Primeira Guerra Mundial, que assinala o seu final simbólico.
A cerimónia, que decorreu junto ao monumento em homenagem aos Combatentes da Grande Guerra, em Oliveira do Bairro, contou com a presença de Duarte Novo, presidente da Câmara Municipal, Carlos Ferreira, presidente da Assembleia Municipal, e Gil Miranda, presidente do Núcleo de Oliveira do Bairro da Liga dos Combatentes.
A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) decorreu entre 1914 e 1918 e envolveu as grandes potências de todo o mundo, à data do seu início, que se organizaram em duas alianças opostas: os Aliados (com base na Tríplice Entente, entre Reino Unido, França e Rússia) e os Impérios Centrais (Alemanha e a Áustria-Hungria).
“Durante os mais de quatro anos de combates, travados entre quase duas dezenas de países, estima-se que 8,5 milhões de homens terão morrido, cerca de 21 milhões foram feridos e 7,7 milhões desapareceram ou acabaram prisioneiros”.
Portugal participou no primeiro conflito mundial ao lado dos aliados. As perdas portuguesas atingiram quase nove mil mortos e milhares de feridos.
Neste dia, o MUnicípio de Oliveira do Bairro homenageou os seus conterrâneos que tombaram neste conflito e cuja memória está perpetuada no monumento localizado junto à Biblioteca Municipal: António S. Maia, Álvaro D. Canão, António dos S. Salvador, Manoel Castelão, Eugénio da S. Martins, Manoel H. Ferreira, José A. Estima, João L. Carvalheira, José L. da Conceição, Arménio e Alexandrino, António Tavares, António F. Duarte.