De acordo com deliberação camarária a Associação Musical da Pocariça, a Filarmónica de Covões, a Phylarmonica Ançanense e Filarmónica Marialva de Cantanhede vão receber da Câmara Municipal um subsídio de 5 mil euros cada uma.
“Este apoio é complementar aos subsídios que a autarquia concede às associações culturais, tendo em conta os custos da atividade que as quatro filarmónicas desenvolvem ao nível da formação de jovens no campo da música e do desenvolvimento de competências para uma cidadania ativa”, justifica a autarquia que reconhece ainda o “impacto enorme” causado pela pandemia, na vida destas instituições, “colocando em causa a sua própria sobrevivência”.
“Efetivamente, a situação pandémica que se tem vivido nos últimos dois anos privou as bandas filarmónicas do exercício maior do seu objeto estatutário, ou seja, a realização de concertos e atuações em diferentes tipos de eventos”, frisa a câmara que refere também a “diminuição drástica das receitas resultantes dessas atuações que tem levantado dificuldades acrescidas à existência de disponibilidade financeira para adquirir e reparar instrumentos, renovar o fardamento dos músicos, melhorar as infraestruturas e os equipamentos ou proporcionar aos músicos as condições para o ensino de música e ensaios dos instrumentistas para preparação do repertório”.
Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara e responsável pelo pelouro da Cultura enfatiza “a dedicação e o empenho abnegado dos elementos que constituem os órgãos sociais das verdadeiras escolas de virtudes que são as filarmónicas num esforço coletivo em que participam também os músicos, os aprendizes, os familiares e as comunidades locais.
Por isso, a Câmara Municipal não podia ficar indiferente às circunstâncias especialmente penosas porque estão a passar, o que justifica o apoio excecional que o Município de Cantanhede decidiu atribuir-lhes para que disponham dos meios indispensáveis à sua atividade”, refere o autarca.