O setor das duas rodas exportou quase 600 milhões de euros em 2021, disse o secretário geral da ABIMOTA, Gil Nadais, na recepção a uma delegação da Agência Nacional de Inovação (ANI), àquela associação de empresários das duas rodas.
A delegação da ANI, liderada pela sua presidente, Joana Mendonça, acompanhada dos administradores João Mendes Borga e Eduardo Bacelar Pinto e do diretor Diogo Araújo, visitou no passado dia 10 as instalações da ABIMOTA. O enfoque, no início, centrou-se nos laboratórios desta associação e na capacidade instalada para dar respostas a nível inernacional.
Seguiu-se uma reunião, em que a atual situação do setor, foi naturalmente o tema. A ABIMOTA apresentou a atividade desenvolvida, assim como planos de futuro, em que se enquadra um forte investimento na área da inovação, prevendo-se que o crescimento do setor aconteça, no futuro imediato, por esta via. Esta visão, sob o ponto de vista dos empresários, foi igualmente corroborada pelos vice-presidentes da ABIMOTA, Pedro Araújo e Vital Almeida.
“Sim, parece-me obvio, após esta visita. Temos muito por onde crescer, de introduzir mais inovação, de penetrar ainda mais nos mercados internacionais, sobretudo com mais inovação.” Declarou à saída a Presidente da ANI, Joana Mendonça.
Durante a reunião, o secretário Geral da ABIMOTA, Gil Nadais, revelou os números das exportações portuguesas em 2021, que quase atingiu os 40 por cento.
“Podemos dizer que quase ‘morremos na praia’ face à meta dos 40 por cento, porque foram 39 por cento, como ficamos a poucos milhões dos 600 milhões de Euros. Isso quer dizer que o setor está pujante e estou convencido que neste ano iremos ultrapassar os valores em números reais, mas já não posso garantir nem prometer que cresça na mesma taxa. Mas o que se vislumbra no setor é que continue a crescer durante este e os próximos anos.”, destacou.
O crescimento das exportações do setor das duas rodas e mobilidade suave português cresceu 39 por cento em 2021, tendo atingido os 594 milhões de Euros.