A Câmara de Águeda, no âmbito do programa de controlo de felinos errantes que tem desenvolvido ao longo dos últimos anos, está a implementar um projeto inovador, instalando abrigos e pontos de alimentação para gatos nos espaços da cidade onde já existem colónias.
O objetivo fundamental é, por um lado, promover a higiene do espaço público e evitar a propagação de pragas e, por outro, controlar o número de felinos errantes existentes na cidade.
“Esta é, de resto, uma preocupação do Município, que tem implementado a Campanha CED (Captura, Esterilização e Devolução), através da qual os serviços municipais fazem uma observação contínua das colónias existentes”, aponta nota da autarquia.
Na semana passada, foram colocados dois abrigos para gatos, no espaço ajardinado junto à linha de caminho de ferro na Rua Eng.º Bastos Xavier e o outro nas imediações da Biblioteca Municipal Manuel Alegre; bem como seis pontos de alimentação (caixas identificadas e fechadas) em espaços previamente conhecidos e que são habitualmente usados por muitos cidadãos que, de uma forma espontânea, alimentam os felinos errantes.
Nestes locais, estão agora colocadas estas caixas coloridas e identificadas como “casa dos gatos”, onde a população que antes pousava a comida e restos à beira do passeio, pode deixar nestas caixas que ficam, assim, fechadas e controladas, permitindo que a alimentação dos felinos seja feita de uma forma mais segura e higiénica.
Com esta medida, impede-se que a comida fique espalhada pela via pública, podendo ser pisada ou ser atração para outros animais e fonte de maus cheiros, e controla-se a potencial propagação de pragas.
O apelo feito é que as pessoas que regularmente alimentam os animais sejam também cuidadores da higiene e saúde pública da cidade.
Glória Costa, Chefe da Divisão de Espaços Verdes e Higiene Pública que acompanhou o processo de instalação dos equipamentos, salientou a importância destas medidas, esclarecendo que “estes abrigos facilitam o controlo dos gatos, porque estão confinados num mesmo espaço e podemos verificar se surgem novos e também fazer mais facilmente processos, por exemplo, de desparasitação”.
Quanto às caixas de alimentação, esta medida é de uma relevância grande por questões de salubridade do espaço público e ainda porque permite que os gatos sejam controlados, facilitando ainda a sua medicação no caso de necessidade.