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Vilarinho do Bairro: “Preparar a freguesia para o futuro”

Ciente de que com a delegação de competências “as JF terão cada vez mais responsabilidades”, Dinis Torres defende que “as freguesias têm de estar preparadas, devendo, para isso, estar dotadas de mais recursos humanos e materiais”.

No início do terceiro mandato, Dinis Torres faz um balanço muito positivo, ainda que “desgastante” dos últimos oito anos em que tem estado à frente dos destinos da freguesia.

Com um orçamento a rondar os 270 mil euros, o autarca de Vilarinho do Bairro reconhece que se trata de uma verba “razoável”, não deixando, contudo, de explicar que sendo o orçamento realizado com base nos dois últimos anos, “este já reflete uma maior receita do mercado e daí que o valor também seja um pouco superior”, a que se soma também “valores de payshop relativos aos CTT e que têm de entrar no orçamento, empolando os valores”, explica. Ainda assim, reconhece que “quanto maior fosse o orçamento, mais obras poderiam também ser realizadas”.

Contudo, Dinis Torres lamenta que de um orçamento de 270 mil euros, apenas 58 mil euros sejam provenientes do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF). “Uma verba insignificante quando a Junta, só em despesa com pessoal, tem um encargo de cerca de 105 mil euros”, frisa.

“Temos três funcionários (dois assistentes administrativos e um assistente operacional a tempo inteiro) e pessoal contratado a recibos verdes. Depois, temos a Junta aberta de segunda a sexta-feira, em horário laboral, com um funcionário; temos o Posto dos Correios na Poutena, também aberto de segunda a sexta-feira, em horário laboral, o Posto do Cidadão e várias ofertas que damos à população, serviços de proximidade muito úteis, mas tudo suportado pela Junta”, explica.

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