A Casa do Povo de Vilarinho do Bairro completou 50 anos de vida em 2020, mas só agora, em 2022, foi possível celebrar condignamente a data.
Ainda que a pandemia tenha trocado as voltas aos anseios da direção, adiando a celebração até este final de semana (dias 14 e 15 de maio), a verdade é que a Casa do Povo se engalanou para celebrar meio século de vida, mas também de cultura e recreio.
Mário Seabra preside à direção da Casa do Povo de Vilarinho do Bairro há cerca de quatro anos, mas a sua ligação aos corpos sociais desta coletividade tem mais de quatro décadas, tendo passado por vários cargos. Profissional da construção civil, foi também com a sua ajuda que a nova sede da Casa do Povo nasceu, na década de 90. Por isso, faz, agora, um balanço muito positivo do já longo percurso desta instituição, já que a Casa do Povo continua de boa saúde e com uma dinâmica invejável.
Ainda que no passado tenha sido conhecida pelas suas secções de teatro e de atletismo [aqui também funcionou em tempos a Telescola], a Casa do Povo, ao longo destas cinco décadas, tem sabido acompanhar a evolução dos tempos e, apesar de alguns altos e baixos, tem resistido, continuando a afirmar-se como uma das coletividades mais ativas do concelho. O Grupo Folclórico e o jovem grupo de bombos Bate Forte são, atualmente, as suas maiores bandeiras, que orgulham todos os associados e comunidade.
Com sede própria, num edifício de dimensões consideráveis, devidamente equipado, dois anos após uma paragem quase completa e forçada devido à pandemia, a azáfama dos ensaios e do movimento já regressaram e adivinham-se meses com bastante atividade. Isso mesmo é avançado pelo presidente, Mário Seabra, que destaca o facto de, hoje, a Casa do Povo, volvidos que são 52 anos da sua fundação, resistir graças “a equipas nos órgãos sociais muito dinâmicas e coesas” que têm colocado em marcha projetos e ideias partilhadas por todos, a que se soma ainda uma enorme dose de carolice e de bairrismo.
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