Dispensa apresentação pela qualidade e dimensão alcançadas. Falamos do FOLK Ancas a decorrer até ao próximo domingo, dia 17 de julho, na Quinta Convivial, em Ancas.
Um evento cultural, ímpar no concelho de Anadia e que colocou a pequena aldeia no mapa dos mais ecléticos festivais de verão da região.
Organizado pelo centenário Club de Ancas, Artur Castro, ‘produtor cultural’ desta emblemática instituição, é um dos rostos do Folk. Foi pela sua mão e da do seu irmão Roberto (precocemente falecido) que se deram os primeiros passos que culminaram neste projeto cultural ‘fora da caixa’ e que vai muito além do que é a oferta cultural padrão da região.
Este ano, com um cartaz de inquestionável valor artístico, o destaque vai para músicos e grupos com um percurso musical invejável.
Durante 10 dias, música, danças do mundo, oficinas de férias, workshops, arte de rua e cinema (com cariz itinerante) dão outra vida à pacata localidade já habituada a receber muitos visitantes nestes intensos dias dedicados à arte e à cultura, a que se soma ainda os jogos tradicionais, o artesanato e a gastronomia da região.
No próximo final de semana sobem ao palco Colmeia e Modas de Antanho (música tradicional portuguesa), Samba da Ria (Brasil), Peixinhos da Horta (música tradicional portuguesa), Cantares Populares de Bustos, Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra e Mbye Ebrima (na foto) que trará a Ancas os sons inconfundíveis da kora.
No domingo, o Folk encerra com Danças do Mundo, numa tarde em que marcam presença o Grupo de Cavaquinhos Sons do Vouga (Macinhata do Vouga), Grupo Folclórico de Paredes do Bairro, Grupo Folclórico de Macinhata do Vouga, Grupo Cultural “Netos de Bandim” (Guiné Bissau), “Liga Tari Mahasiswa Krida Budaya” (Indonésia), Grupo Folclórico INA (Polónia) e Grupo Folclórico da Pedralva.