A colheita das uvas na Bairrada é tradicionalmente feita de forma manual, mas a verdade é que a vindima mecânica tem vindo a conquistar espaço. Mais rápida e com menos custos associados, veio, nalguns casos, colmatar a cada vez maior falta de mão de obra. Ouvimos dois reconhecidos enólogos que nas empresas onde trabalham têm na vindima mecânica uma indispensável ferramenta de trabalho.
Foi na Aliança – Vinhos de Portugal (em Sangalhos) que o enólogo Francisco Antunes nos confirmou a importância, cada vez maior, da vindima mecânica.
Longe vai o ano de 2007, altura em que esta inovação entrava ao serviço da empresa, tendo vindo a intensificar-se a sua utilização nos últimos anos “devido à falta de mão de obra” para a vindima.
Já nas Caves Messias (Mealhada) a vindima mecânica é usada desde 2008 e em 2018 foi adquirida uma máquina para fazer as vindimas nas vinhas nas zonas do Dão e da Bairrada.
O enólogo, João Soares, diz ter sido esta a solução que a empresa encontrou para contornar a questão da escassez de mão de obra, embora, na altura, não fosse esse o fator primordial, mas sim componentes de vertente técnica.
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