O salão polivalente da Biblioteca Municipal de Anadia foi pequeno para acolher todos aqueles que não quiseram faltar à apresentação do livro “Angola como eu a vi. Uma vida, uma história”, da autoria de Fernanda Mota.
Foi entre familiares, muitos colegas e amigos que a docente de Biologia do Agrupamento de Escolas de Anadia, já aposentada e natural da freguesia de Sangalhos, deu a conhecer esta que é a sua primeira obra literária.
Um livro baseado na história de vida de “uma família comum que partiu para África em busca dos seus sonhos”, cujos episódios foram contados na primeira pessoa à autora por Mercedes Oliveira, funcionária aposentada da Secundária de Anadia e protagonista do livro e a quem Fernanda Mota deu o nome de Maria.
História impactante
Durante a apresentação, Rosário Pinto, com ligações familiares à autora, considerou o livro “maravilhoso”, tendo-a emocionado bastante, já que a funcionária assumiu perante a autora do livro o papel de narradora de episódios e histórias da sua vida passada por terras de África.
“Uma história impactante”, diria a propósito do livro, pois como destacou, “quem o ler vai encontrar, com toda a certeza, uma situação que se cruze com algum facto da sua vida”, já que se trata de um livro “tão rico, de experiências tão diversas, quanto marcantes”.
No fundo, um livro que narra os momentos e memórias mais relevantes da vida da protagonista, desde a partida para Angola ainda criança, passando pela sua adolescência, o casamento, a guerra colonial, a fuga e o regresso às origens (Portugal) sem nada, mas também do recomeço de uma nova vida. “Uma história de vida, de amor, de alegria e sofrimento e de superação”, diria ainda Rosário Pinto, admitindo à plateia que o livro daria “um bom filme”.
Notícia completa na edição impressa ou digital