Disponível para “acolher 100 a 200 refugiados”, no âmbito da invasão militar da Rússia à Ucrânia, por aqui ficaram, tendo o município de Vagos garantido, desde logo, alojamento condigno, alimentação, cuidados de saúde e também apoio psicológico. Posteriormente, os refugiados de nacionalidade ucraniana (crianças incluídas) acabaram por ter aulas de português, para criar condições e aceder ao mercado de trabalho local.
Seis meses volvidos, tiveram agora o seu primeiro convívio. A iniciativa, que foi promovida pelo município vaguense, teve lugar no santuário mariano da Senhora de Vagos. O objetivo, segundo a autarquia, passou por “reforçar o bom acolhimento efetuado ao longo dos últimos 6 meses, proporcionando uma oportunidade de partilha de vivências entre as pessoas refugiadas, e reforçando um sentimento de pertença, quer ao seu país de origem – Ucrânia – quer à vila que agora os acolhe, Vagos”.
Esforço concertado
A celebração acabaria por reunir “algumas tradições gastronómicas”, que a comunidade ucraniana viria a partilhar. Momento pleno de emoção, reconheceu o município de Vagos, destacando o sofrimento “que decorre do conflito armado contínuo e prolongado na Ucrânia”. Mas também o agradecimento dos refugiados, dirigido à câmara municipal, “pelos esforços concertados para o seu acolhimento e integração”.
Presente na iniciativa, o presidente da edilidade garantiu ter vivido “um belo momento”.
Para Silvério Regalado, a gratidão “que têm a Vagos é infinita, bem como a nossa vontade de ajudar e acolher”, acrescentando que Vagos “será sempre a terra adotiva destes cidadãos ucranianos. Slava Ukraini!”.
Eduardo Jaques/Colaborador